O Congresso de Viena, a "Santa" Aliança e a independência das colônias
Assim que o Império Napoleônico ruiu, as grandes potências se reuniram no Congresso de Viena para reorganizar o mapa político da Europa. Surgiu a Santa Aliança organização que tinha por objetivo conter a difusão da revolução liberal (burguesa), semeada por Napoleão.
Espanha e Portugal faziam parte do acordo, por isso a Santa Aliança tinha o direito de intervir nas colônias desses países caso elas tentassem libertar-se. Na própria Europa, os exércitos internacionais da organização contiveram numerosas rebeliões.
Principais decisões
Antes mesmo da reunião, as potências aliadas vencedoras assinaram importantes tratados, como os dois tratados de Paris, impostos a Luís XVIII, e os tratados coloniais entre Inglaterra e Holanda. O Congresso de Viena se reuniu de setembro de 1814, depois da primeira abdicação de Napoleão, a junho de 1815. O ambiente era de satisfação pela vitória sobre as forças revolucionárias. As grandes potências (Rússia, Áustria, Inglaterra e Prússia) tomaram as decisões representadas por seus chefes ou por ministros plenipotenciários. A figura mais importante ali era Metternich, da Áustria.
As discórdias decorrentes dos interesses em jogo facilitaram o trabalho do ministro francês Talleyrand. Dentre os princípios gerais propostos, impôs-se o de legitimidade, sugerido por ele e defendido pelos ingleses e austríacos: cada país deveria voltar a ter os limites de antes de 1789. Essa busca do equilíbrio entre as principais potências orientou as decisões, o que favoreceu a França.
O mapa da Europa e das colônias mudou bastante. A Inglaterra garantiu sua supremacia nos mares, graças à anexação de pontos estratégicos no Mediterrâneo, no caminho das Índias e nas Antilhas. A Bélgica, dominada pela França, foi ligada à Holanda para evitar uma ação francesa sobre o porto belga de Antuérpia. A Rússia recebeu parte da Polônia, a Finlândia e a Bessarábia. À Prússia coube grande parte da