O Colonizador Português

1150 palavras 5 páginas
O colonizador português: antecedentes e predisposições

O escravocrata fio colonizador europeu que melhor se confraternizou com as raças chamadas inferiores, ou seja, foram menos cruéis na relação com os escravos. A colonização do Brasil se processou mais aristocraticamente, mais do que a de qualquer outra parte da América. Aqui os portugueses fizeram-se senhores de terras mais vastas, homens mais numerosos que qualquer colonizador da América, fundando a maior civilização moderna nos trópicos. Pelo ódio ou antagonismo ao espanhol é que o português se teria tornado e conservado autônomo, ou seja, independente. Mas antes do ódio ao espanhol, outro, talvez mais profundo, atuou sobre o caráter português, predispondo-o ao nacionalismo e até ao imperialismo: o ódio ao mouro, que foi quase o mesmo ódio que se manifestou no Brasil nas guerras aos bugres e aos hereges. Porém, nenhum desses dois ódios ou antagonismos, pode-se atribuir ter atuado no português num só sentimento e este inferior: o de ouriçar-lhe o caráter de cacos de vidro contra tudo e contra todos. Nossas guerras contra os índios nunca foram de brancos contra peles-vermelhas, mas de cristãos contra bugres. Com a mística religiosa foi definido o movimento da reconquista que eram cristãos contra infiéis. No Brasil, a catedral seria substituída pela casa- grande de engenho, mas a igreja que age na formação brasileira, não é a catedral e sim a capela de engenho. Nossa formação social, tanto quanto a portuguesa, fez-se pela solidariedade de ideal ou de fé religiosa. Os jesuítas sempre sentiram os senhores de engenho como seus piores rivais. Logo depois de 1184 iniciam as relações comerciais entre portugueses com Flandres e com a Inglaterra desde os primeiros anos do século XIII. O Porto intensificou-se na atividade mercantil e marítima. Em 1239 os burgueses conseguiram eximir-se do serviço militar na conquista de Algarve. A precoce ascendência das classes marítimas e comerciais na economia e na

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