O colonialismo e a expansão mundial do capitalismo.

O colonialismo e a expansão mundial do capitalismo.
SAID, Edward. Orientalismo – O oriente como invenção do ocidente. São Paulo, companhia das Letras. Introdução. P.13 a 39.
Edward Said correlaciona a importância do oriente com a formação da civilização e da cultura do ocidente, basicamente devido à colonização europeia na região, passando a ideia de contraste entre essas regiões.
Ele procura expor os diversos entendimentos, “interdependentes”, que possui sobre orientalismo, ligando o termo ao colonialismo europeu do século XIX e início do século XX.
Relacionando com a tradição acadêmica, expõe o Orientalismo como “um estilo de pensamento baseado em uma distinção ontológica e epistemológica feita entre “o Oriente” e “o Ocidente”” (p. 14).
Passa uma visão histórica do orientalismo como sendo instituído e organizado para negociar com o Ocidente. “…negociar com ele fazendo declarações a seu respeito, autorizando opiniões sobre ele, descrevendo-o, colonizando-o, governando-o: em resumo, o orientalismo como um estilo ocidental para dominar, reestruturar e ter autoridade sobre o Oriente” (p. 15).
É preciso examinar o orientalismo como um discurso, para se entender como o Oriente foi produzido e administrado pela cultura europeia durante o período pós-Iluminismo. O orientalismo estará ligado a uma rede de interesses, sempre que o Oriente estiver em questão.
No texto, procura-se mostrar como acontece o certo controle do Oriente pelo orientalismo, a força que a identidade europeia ganhou comparativa com o Oriente, as diferenças histórica e cultural entre o envolvimento franco-britânico e as demais potências europeias.
O Orientalismo está ligado basicamente à Inglaterra e França, devido ao seu domínio desde o início do século XIX até o fim da Segunda Guerra. A partir daí, o domínio passa a ser dos Estados Unidos, que fazem a mesma abordagem da Inglaterra e da França.
Relata a criação pelo homem dos termos “Oriente” e “Ocidente”, concluindo que “Oriente é uma ideia