O caso dreysfus

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O caso Dreyfus

Alfred Dreyfus, nasceu no dia 9 de outubro de 1859 na cidade de Mulhouse na Alemanha, e morreu no dia 12 de julho de 1935 na cidade de Paris na França. Foi um capitão do exército francês de origem judaica, que foi acusado e condenado injustamente por traição, depois foi anistiado e reabilitado. Dreyfus foi incriminado injustamente por um conjunto de documentos falsos como o ‘Le bordereau’ que foi uma carta encontrada por uma suposta faxineira no cesto de lixo do adido militar alemão, o tenente-coronel Schwarzkoppen. Ela entregou aos serviços secretos franceses, que concluíram que existia um traidor entre os oficiais franceses, que estava fazendo espionagem para os alemães. Como Alfred Dreyfus era o único judeu entre os que poderiam ter escrito a carta, foi considerado o principal suspeito. Infelizmente mesmo sendo inocente, foi condenado graças às provas falsas à prisão perpétua na Ilha do diabo, na costa da Guiana Francesa em 1894. Em 1897, seu irmão Mathieu Dreyfus descobre que Charles Esterhazy era o verdadeiro culpado e as evidencias da inocência de Dreyfus fez com que houvesse um segundo julgamento. Mas houve uma permanência na sentença, o que provocou a indignação em Émile Zola, um escritor, que expôs o escândalo ao público geral em jornais. Émile Zola, Bernard Lazare e Sheurer foram defensores de Dreyfus. Theodor Herzl foi o jornalista que cobriu o caso do julgamento de Dreyfus, que junto a Émile Zola, partiu para o ataque denunciando os culpados pela farsa que fez com que condenasse Dreyfus. O que me indigna, é que mesmo assim não soltaram Dreyfus. Uma revisão do processo de Dreyfus em 1906 mostrou que Charles Estherhazy tinha sido o verdadeiro autor das cartas que agia como espião dos alemães. Em uma das vozes que agia em defesa de Dreyfus era a voz de Rui Barbosa, que era advogado e escritor brasileiro. Dreyfus então foi reabilitado e reintegrado ao exército como major, mas nunca pediu nenhuma compensação ao estado francês pela

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