O caso dos exploradores de cavernas
O caso dos exploradores de cavernas
Estudando essa incrível obra do autor Lon L. Fuller, que nos conta o caso de um grupo de exploradores de cavernas, que em uma expedição ao interior de uma caverna é surpreendido por um desmoronamento, que os leva ao isolamento da sociedade, deixando-os dessa forma sem contato físico com o mundo exterior, com poucas reservas de suprimentos e aguardando alguma forma de socorro. Só que no decorrer de toda essa catástrofe ocorre um incidente que coloca a sociedade e as autoridades locais em choque, um dos integrantes do grupo e assassinado para servir de alimento aos demais companheiros, depois de uma decisão tomada por todos do grupo, inclusive a vitima.
Depois de todos serem libertados e conduzidos para receberem cuidados médicos e acompanhamento e psicológico, assim que foram reestabelecidas as suas condições físicas e psíquicas, foram julgados e condenados a pena de morte por enforcamento, em primeira instância, cabendo a defesa dos acusados pedir um julgamento em segunda instância pela Suprema Corte.
No julgamento em segunda instância foram nomeados cinco ministros para analisarem e corretamente processarem os indivíduos envolvidos naquele processo, que primeiramente foi qualificado como homicídio doloso, para que então se estivesse a certeza que a pena a eles dada, fora de correta aplicação e lhes garantirem todos os seus direitos legais como cidadãos daquele Estado.
Os ministros nomeados tiveram um difícil trabalho para analisar e tirar suas conclusões sobre o caso a eles conferido, usando de todos os artifícios que o Direito a eles dispusera ao longo de suas carreiras, casos popularmente conhecidos, vivencias pessoais e é claro o ordenamento jurídico local. Diante da complexidade do caso, de sua repercussão já mundialmente conhecida e da rigidez da lei do código penal daquele Estado.
Ficara-se difícil tomar uma posição favorável ou não ao caso em