O caso do Maníaco do Parque

TRABALHO DE CASO: O MANÍACO DO PARQUE

Brigitte Ellen Souza da Gama¹
Crislayne Silva Bentes²

RESUMO
Este artigo tem como objetivo discutir um fato que ocorreu no ano de 1998, o caso do Maníaco do Parque, que foi manchete em todos os jornais nacionais e que ainda hoje nos traz indagações sobre as novas possibilidades de atuação do Direito Penal, da Criminologia e da Psicologia Jurídica. Um segundo objetivo deste material, é apresentar uma abordagem diferenciada sobre o tema, com uma sucinta análise sobre a pena aplicável ao caso, e as teorias criminológicas que o envolvem, e sobre o trabalho da Psicologia Jurídica em casos como esse.

Palavras-chave: maníaco do parque, penas, teorias criminológicas, psicologia.

ABSTRACT
This article aims to discuss a fact that occurrend in 1998, the case of Manic Park, which was featured in all national newspapers and today brings us questions about the new possibilities of action of the Criminal Law, Criminology and of Forensic Psychology. A sencond abjective of this material is to present a different approach on the subject, with a brief review of the penalty applicable to the case, and criminological theories that surround it, and the work of Forensic Psychology in such cases.

Keywords: manic park, feathers, criminological theories, psychology.

1 INTRODUÇÃO

Neste artigo, analisamos o papel desempenhado pela Psicologia jurídica, Criminologia e Direito Penal no caso do Francisco de Assis Pereira, vulgo Maníaco do Parque, que foi fortemente exposto pela mídia que repercutiu nacionalmente. Tal caso é caracterizado por homicídio, atentado violento ao pudor, estupro, e ocultação de cadáver de 5 mulheres em que foi condenado, mas num total de 9 homicídios em que o próprio Maníaco confessou. Com todos esses crimes, Francisco foi condenado a 121 anos e 6 meses de reclusão, mesmo sob alegações de que era semi-imputável, possuindo uma espécie de transtorno, o considerando um psicopata e