O CASO DAS LAGOAS SUBAÉ, SALGADA E PRATO RASO NO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA-BA

O CASO DAS LAGOAS SUBAÉ, SALGADA E PRATO RASO NO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA-BA

Acadêmico: Cléia Leônidas da Silva
Professor Tutor-Externo: Sâmia Paula Santos Neves
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Graduação Tecnológica em Gestão Ambiental (GAM 0166) – Prática do Módulo II
14/05/2013

RESUMO

Este trabalho tem o objetivo de fazer uma análise a cerca da ocupação irregular dos ambientes ciliares em Feira de Santana-Bahia, tendo como foco a Lagoa do Prato Raso, Lagoa Salgada e Lagoa do Subaé. O estudo visa explorar as ações desenvolvidas pelo homem, esclarecendo a expansão da malha urbana do município, a qual trouxe como resultado a diminuição dos recursos naturais e, consequentemente, a destruição do meio ambiente à sua volta. Á proporção que o homem tentou promover o progresso promoveu também o declive de áreas de preservação, reforçando o descaso dos órgãos públicos que estimulam as ocupações irregulares, as quais se alastram pela região.

Palavras chaves: Meio ambiente. Ocupação irregular. Preservação. Recursos naturais.

1 INTRODUÇÃO

A cidade de Feira de Santana, interior da Bahia, está localizada entre a zona da mata (úmida) e o semiárido (sertão), o que a caracteriza como uma área de fácil transição climática. Surgiu a partir de uma colonização de exploração, a qual não se preocupou com a preservação do meio ambiente local. Hoje, os resultados dessa não preocupação são visíveis na paisagem atual, onde a vegetação nativa sofreu e continua sofrendo sua retirada a fim de dar lugar às pastagens para o gado, novas ocupações para moradia, depósitos de lixo e construção de novos e grandes empreendimentos (Dagmar Duarte, 2001).
Segundo Lobão (2005, p. 3797) a cidade de Feira de Santana surgiu como um entreposto comercial onde os boiadeiros paravam para descansar e alimentar seu gado, justamente por possuir disponível grande quantidade de água de boa qualidade, numa área relativamente plana e semiárida, serviu a uma população