O cara que um dia disse oi

Era uma vez, um carinha que disse oi a um outro cara. Os dois se tornaram amigos, e, desde o dia em que se conheceram, nunca mais se separaram. Até o carinha 1 ter uma doença e morrer.

Mas para muitos isso não foi uma decepção, até porque ninguém gostava tanto assim dele. Mas para o cara dois, a morte do amigo lhe levou a um estágio critico de depressão, o fazendo dizer coisas que nunca nem se quer passou pela mente conturbada. Os atos feitos eram arredios e ninguém entendia.

Qual o motivo para tal ato? Ninguém poderia explicar.

Aquele simples oi que fora dado a si quando pequeno o deixou feliz, mas o infame tchau que recebera ao ver o amigo numa cama de hospital, vomitando tudo que comia, e chorando a cada dia, aquilo fora a gota d'água. Mas o que ele poderia fazer? Nada. Apenas nada.

Depois de muito conversar, o psicologo chegou a pequena conclusão: Internar.

A familia já não aguentava os surtos de Kenny, e, pelo amor de alguém que está o observando, ele mesmo não queria mais estar ali. Poderia tirar-se a vida, mas kenny era medroso demais para fazer qualquer coisa que lhe pusesse em perigo. Até mesmo se afastava da cozinha quando algo estava no fogão, achava que a qualquer momento iria morrer por um simples piar.

Talvez fosse por isso que estava entrando em depressão. Por não ter curiosidade para nada, nem para o seu tão sonhado e mentiro suicídio. Talvez essa fosse a sentença por sempre ter ficado na dianteira. Nunca dera a oportunidade de conhecer alguém, achava que sempre iria lhe fazer o mal, no final esse alguém era si mesmo.

Kenny estava pagando por algo que nunca quis pagar. O amigo morrera e agora estava co medo da própria morte. Essa em questão que sabia que iria demorar um pouco para vim, em sua cabeça, milhões de coisas se passavam, e a frase mais dita eera "não vá morrer tão cedo, irei lhe castigar por ter tanto medo de mim'. Oh céus, estava mesmo destinado à isto?