O capote

O Capote

Nesta obra o foco de Gogol não se limita somente ao personagem principal, mas também na desigualdade existente na sociedade Russa do Século XIX, suas obras refletem sempre o lado moralista que dizem respeito à condição humana, enfatizados em críticas. Talvez de certa forma, o foco principal seja a desigualdade social, que nesta obra “O Capote” se encontra no personagem Acaqui Acaquievich.
Acaqui é um homem simples e reservado que trabalha em uma repartição pública, sempre encontrado no mesmo lugar, na mesma posição e fazendo a única coisa que lhe dava sentido a vida, copiar. Ninguém na repartição o respeitava, mais do que isso era motivo de chacota e zombarias por parte de todos.
No decorrer da obra, Acaqui precisa de um novo capote para suportar o frio das ruas de Sampetersburgo, mas para conseguir adquirir um novo deve se privar de diversos prazeres e necessidades. Enquanto seu capote é feito, Acaqui já demonstra uma mudança em sua expressão, estava muito contente e orgulhoso por adquirir o capote novo, e quando o conseguira ficou mais exorbitante ainda sua felicidade, todos queriam ver seu novo e belo capote, e isso lhe fez ser convidado para o aniversário do ajudante do chefe na zona nobre da cidade, lugar onde Acaqui nunca teria ido na vida, ruas bem feitas, postes iluminados, pessoas belas e bem arrumadas, o contrário do bairro onde residia. Ao chegar na casa do colega logo foi rodeado e elogiado pela sua nova aquisição, se sentindo feliz Acaqui ceiou e bebeu champanhe, mas como já era muito tarde resolveu ir embora, no caminho para sua casa, onde as ruas eram mal iluminadas e sujas Acaqui cortou caminho por uma praça, no caminho já pressentia perigo, mas continuou seu trajeto, mais adiante dois homens o jogaram no chão a pontapés e lhe roubaram o capote, ficando ali no chão desacordado por alguns instantes, voltando a si percebeu o roubo do capote e começou a gritar, indo a uma guarita onde um soldado disse lhe que nada tinha visto. Acaqui