O cálice das araucárias

2182 palavras 9 páginas
Curitiba, 09 de setembro de 2009.

Agora e Sempre.

Texto: A Linguagem do Amor

TOPICO II: INTERNET - Reconstrução Mental
Dedicado ao meu caro Amigo, Delegado Rubens Recalcatti.

MOVER AS AREIAS DO DESERTO

Eis que o meu julgo não é de cimento e nem de pedras, mas de barro, o que significa que preciso construir. Reconstrução, existem essas arestas no discurso de um sujeito que criam esse movimento, esse movimento muito próximo ao das areias desérticas. Se aquilo que escuto me conduz até determinado momento, aquilo que eu não escuto, o mais importante, está por baixo, num rastro indefinível desse movimento.

Porque a pessoa humana intenta chegar até o pote de água. Sozinha, ela e o pote, nada existe ai demasiado. Mas, o demasiado em relação a isso, é que esta criatura precisa me conduzir a esse pote e que eu aprecie o que existe de transcendente nesta ação. Do contrário, a insuficiência de sentido para ela. A medida da criatura humana é esta: demasiado.

A obra humana, da mesma feita. A obra na sua inteireza, não significa muita coisa. Mas, a vestidura da obra, a sua arte defensiva, esta sim tem alcance real. Por uma razão muito simples, a criatura humana pode mentir, ou iludir, mas ela está definida neste patamar de ir além ou aquém, dada a sua miséria, a sua condição de estrado de um transparecer, de uma aparência de ser.

Moldar um sentido a essa captura imaginária. Todo o discurso do sujeito tem um revestimento por fora. Um reboco que localiza algo, um significado. De um modo geral, no alheio das coisas, eu posso dizer, a sujeição, o assujeitamento, estou a mercê daquilo que digo. Existe essa necessidade de submeter o outro, inflacionar o outro, e até personificar o outro, através de uma semelhança, de uma ocorrência deste sentido, desta areia e deste vento ou, falando de reminiscências, desse evento.

Em que momento, eu me pergunto, a arte defensiva, na vestidura da obra desta criatura, torna-se violência, torna-se

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