O brasil e a economia

664 palavras 3 páginas
Subsídios agrícolas

Uma das principais dificuldades que os países em desenvolvimento encontram na abertura de novos mercados, ou até mesmo na expansão de mercados já existentes, é o protecionismo à produção nos principais países desenvolvidos, em particular no setor agropecuário.
O subsídio agrícola é ponto de divergência no comércio mundial. Há muito tempo, os países-membros da Organização Mundial de Comércio tentam um acordo sobre as regras de comércio e esbarram justamente nesta questão.
O subsídio agrícola é o valor pago ao produtor por unidade produzida ou exportada, no geral via departamentos governamentais ou associações de comércio, através de financiamentos com juros abaixo do mercado, isenção de impostos e outras políticas. Na prática, barateia a produção, tornando este produtor mais competitivo. No caso da exportação dos produtos subsidiados para países em desenvolvimento, estes chegam ao mercado consumidor a preços mais baixos, com os quais os produtores locais encontram dificuldades em competir.
Apesar das metas de redução de subsídios estabelecidas em rodadas de negociações multilaterais de comércio, como a Rodada Doha, os países desenvolvidos continuam subsidiando a agricultura de forma expressiva. Devido ao protecionismo econômico, essas rodadas acabam se tornando um embate entre os países-membros. Nações emergentes, que competem no mercado internacional principalmente através da agricultura, exigem o fim dos subsídios governamentais que os EUA, Japão e Europa dão aos seus agricultores e pecuaristas, por tornar a competição comercial injusta.
Do outro lado, países desenvolvidos querem maior acesso aos mercados de bens e serviços dos países emergentes através da diminuição das taxas de importação cobradas sobre os seus produtos industrializados. Nesta linha, em meados de outubro passado, a União Europeia anunciou intenção de manter intocados seus subsídios ao setor rural, da ordem de 500 bilhões de euros (cerca de R$1,3 trilhão) por, no

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