o brasil no sec xxi
O Século XXI trouxe como desafio aos países em desenvolvimento a permanência em um cenário internacional no qual a posse de conhecimento e a aplicação de tecnologia são fatores determinantes de autonomia. Expressivos avanços nos métodos e ferramentas de produção aposentaram matérias-primas em vários setores e a mão-de-obra vem sendo substituída pela automação e informatização, ameaçando as economias de nações emergentes.
Inserido em um contexto de globalização, o Brasil partiu para a recuperação política e comercial do Mercosul, reforçando e ampliando as relações com os vizinhos do continente sul-americano, visando a uma efetiva integração da região, inclusive fisicamente por meio de obras de infra-estrutura. Os interesses do País estão sendo defendidos com vigor em todas as instâncias de negociação, desde a Área de Livre Comércio das Américas (Alca) à Organização Mundial do Comércio (OMC).
O governo brasileiro assumiu uma indiscutível posição de liderança no continente a partir de uma política externa de vocação humanistas e em defesa de valores quase sempre esquecidos nas relações internacionais.
Brasil 2000
O Brasil ingressou no ano 2000 tendo razoavelmente se recuperado da crise de desvalorização do real, de janeiro de 1999. As previsões mais pessimistas, que contavam com significativa queda do PIB, elevada inflação e decorrente alta do dólar, não se realizaram. O PIB deverá ter um mínimo incremento - embora se tenha deteriorado o PIB per capita - a inflação ficou (IPCA) em torno de 8% e o dólar comercial se estabilizou na faixa de R$ 1,80. Acrescente-se que as contas do setor público se encerraram, em 1999, incluída a Previdência, com um superávit primário da ordem de R$ 30 bilhões, correspondente a 3% do PIB. A dívida pública, fora do Banco Central, situou-se em torno de R$ 412 bilhões, representando cerca de 40% do PIB. A balança comercial se encerrou em déficit, a despeito da desvalorização, correspondendo o déficit em conta