O Brasil na 2ª Guerra Mundial

A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA 2ª GUERRA MUNDIAL A 2ª Guerra Mundial eclodiu durante o governo de Getúlio Vargas no Brasil. Vargas assumiu o poder em 1930, após liderar a Revolução de 1930 e seu governo foi marcado pelo nacionalismo – Vargas fez fortes investimentos nas áreas de infraestrutura: criação da Companhia Siderúrgica Nacional, Companhia Vale do Rio Doce e Hidrelétrica do Vale do São Francisco – e o populismo – criou a Justiça do Trabalho em 1939 e criou e implantou vários direitos trabalhistas, entre eles, o salário mínimo, Consolidação das Leis do Trabalho, Carteira profissional e férias remuneradas. No ano de 1937, Vargas fechou o Congresso Nacional e instalou o Estado Novo, governando de forma controladora e centralizadora. Ele criou o Departamento de Imprensa e Propaganda para censurar e controlar manifestações opostas ao seu governo além de perseguir opositores políticos, principalmente partidários e simpatizantes do socialismo.
Inicialmente, o Brasil estava distante da 2ª Guerra Mundial, pois não conseguia tomar um partido – era um país neutro diante a guerra. Isso acontecia porque a forma de Vargas governar possuía afinidade com os governos autoritários que integravam os Países do Eixo. Contudo, ao mesmo tempo Vargas dependia de empréstimos americanos para realizar o seu sonho, que era a industrialização do Brasil.
Em 1940 o ministro Souza Costa publicou um Plano Quinquenal, que previa o reequipamento das ferrovias, a construção da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso, a instalação de uma indústria aeronáutica e a construção da Usina Siderúrgica de Volta Redonda, reforçando o nacionalismo econômico. Aproveitando-se deste plano, os Estados Unidos liberaram recursos para a construção da Usina de Volta Redonda, além de criarem um novo modelo de relação batizado de “política da boa vizinhança”, que consistia em investimentos e venda de tecnologia norte-americana para os países latino-americanos em troca de apoio político desses países aos Estados