O Bang nas Alagoas RESUMO

O Bangüê nas Alagoas
Capítulo III
Os primeiros escravos nas Alagoas

Os escravos chegaram aos engenhos alagoanos ao mesmo tempo em que os brancos colonizadores. O início do povoamento regular do território alagoano se deu através dos engenhos de cana de açúcar de Cristovão Lins e os Vales do Mundaú no norte.Como Pernambuco tinham uma população escrava regular, acredita-se que os escravos tenham vindo acompanhando seus senhores.
Em Alagoas como em boa parte do Brasil, os canaviais eram o que atraíam os escravos negros, esses escravos interagiam de tal forma á estrutura do sistema econômico, que era movido pela cana de açúcar e isso concretizou ainda mais a frase de Antonil “os pés e as mãos do senhor”, pelo fato do engenho necessitar e muito da mão de obra escrava. Havia necessidade do escravo para tudo desde o plantio da cana até a produção do mel e etc. Nos trabalhos nos engenhos a escala de trabalho era mudada a meia noite, tendo como descanso apenas o dia anterior.
Para a manutenção de um engenho eram necessários 60 escravos, mas alguns engenhos possuíam até duzentos escravos. A introdução do negro nas Alagoas aconteceu mais ou menos nos últimos 50 anos do século XVI, acredita-se que o contingente negro tenha penetrado em Alagoas através da bandeira de Jerônimo de Albuquerque em 1557, que junto aos escravos penetrou Alagoas. Dirigiam-se para a lavoura de cana de açúcar, carros de boi e canaviais, era isso que atraía a população negra que cresceu rapidamente.
Tipos étnicos introduzidos
Analisando testamentos e inventário dos senhores rurais alagoanos conheceu-se as nações dos quais pertenciam a população negra de Alagoas. Nesses documentos tão importantes para o estudo da população alagoana e de sua história social, aparecem negros de Angola em grande maioria, também do Congo, Rebôlo, Costa de Mina, Benguela e Caxangue. Poucos eram de Moçambique, Cambinda e Guiné.
No texto há alguns exemplos de escravos que foram deixados em testamentos mostrando sua origem,