o açúcar

O AÇUCAR E A AMERICA PORTUGUESA Os africanos escravizados trouxeram para o território da América portuguesa uma incalculável riqueza cultural. Entretanto, os mais três séculos de escravidão deixaram uma cicatriz social em nossos pais, contribuindo para uma formação de uma sociedade de muitas vezes se mostra racista ou excludente.
PRODUÇÃO DE AÇUCAREIRA NA AMERICA PORTUGUESA. A produção de açúcar era uma atividade complexa: envolviam um grande volume de recursos para a compra de africanos escravizados, como também para a aquisição dos equipamentos dos engenhos, para moer a cana e fabricar açúcar. As despesas eram tantas que os colonos portugueses associaram-se, por intermédio da Coroa Portuguesa, aos comerciantes e investidores holandeses. Estes financiavam a instalação da “empresa açucareira” na colônia(construindo os primeiros engenhos no Brasil) em troca do direito de comerciar o açúcar na Europa. Apesar dessa relação de dependência entre o capital holandês e as primeiras propriedades açucareiras, a américa portuguesa permanecia sujeita a laços do “pacto colonial” com a metrópole, sendo toda a produção negociada sob controle da Coroa Portuguesa.
UMA PRODUÇÃO VOLTADA PARA FORA O cultivo da cana-de-açúcar na América portuguesa desenvolveu-se em muitas das imensas propriedades originadas das sesmarias, distribuídas pelos capitães e governadores-gerais. A cana-de-açúcar encontrou o ambiente mais favorável à sua exploração comercia nas capitanias de Pernambuco e Bahia. Ali havia solo argiloso denominado massapé, propício a esse cultivo. O nordeste atual foi a primeira região a estabelecer contato com os navegadores portugueses e abrigou a primeira capital da colônia. Durante os séculos XVI e XVII, o Brasil tornou-se o maior produtor de açúcar do mundo, gerando imensas riquezas para os senhores de engenho, assim como para Portugal e para os holandeses. Boa parte do capital obtido nos empreendimentos açucareiros foi investida na importação de