O arredismo na Galiza: Análise dumha luita esquecida

9524 palavras 39 páginas
Universidade de Santiago de Compostela
4º de História
Historia de Galicia III

O ARREDISMO NA GALIZA:
ANÁLISE DUMHA LUITA ESQUECIDA

Samuel Nión Álvarez
Xurxo Pereira Martínez
Joám Manuel Sanches Rodrigues
David Pose Otero

ÍNDICE
1. INTRODUÇOM

2. I REPÚBLICA GALEGA
2.1 Protagonismo dos nacionalistas galegos na proclamaçon da II República
2.2 A aposta independentista
2.3 Preparaçom do estado galego
2.4 Os feitos

3. CONTEXTO DA GALIZA NA II REPÚBLICA
4. FORÇAS POLÍTICAS ATUANTES NA GALIZA
5. OS PRINCÍPIOS DO ARREDISMO
5.1 Modernidade
5.2 Independência nacional
5.3 Política rupturista, carácter combativo e activismo
5.4 Violência defensiva
5.5 Ánti-imperialismo, anticlericalismo e organizaçom de massas
5.6 Anticulturalismo. Combate das minorias intelectuais
5.7 Defensa da terra, agrarismo e livre-cámbio
5.8 Monolinguismo - reintegracionismo e reunificaçom nacional

6. ARREDISMO DEPOIS DA GUERRA CIVIL
7. CONCLUSSONS
8. BIBLIOGRAFIA

1. Introduçom
Com este trabalho buscamos trair de volta um tema pouco tratado pola historiografia: o arredismo galego. Este termo próprio e particular galego, que evoca ao direito da autodeterminaçon dos povos, terá como principal ponto de partida as Irmandades da Fala, que seriam umha das primeiras manifestaçons tanto do nacionalismo coma do arredismo. Esta teria lugar o 17 e o 18 de novembro em Lugo, no 1917. Esta primeira assembleia nacionalista uniria a um bom número de agrupaçons locais, e publicariam o Manifesto Nazionalista, que suporia a separaçom definitiva do regionalismo e que constituiria a base comum de todos os programas do nacionalismo galego até a Guerra Civil.
Aqui, define-se a Galiza como naçom, reclama-se a autonomia integral de Galiza e a cooficialidade do galego.
Durante uns anos o nacionalismo seguiria unido (no 1920 Vicente Risco publicará a teoria do nacionalismo galego, mui relevante no ideário das Irmandades, pois estabeleceram boa parte dos traços diferenciais

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