O Alienista

Análise da Obra
Resumo
A narrativa começa com a volta do Dr. Simão Bacamarte à sua terra natal, Itaguaí. Aos 40 anos casou com Dona Evarista da Costa, em Mascarenhas. Senhora de 25 anos viúva de um juiz de fora, e não bonita e nem simpática. Entregou-se ao estudo de ciência, passando a estudar a loucura humana. Torna-se obcecado pelo tema e funda seu próprio manicômio, a Casa Verde. O médico continua seus estudos, aceita a teoria de que onde não há razão, supostamente há desequilíbrio mental. Decide expô-la ao padre Lopes e este não concorda com a ideia, achando-a uma ameaça à tranquilidade da cidade. Começa a construção da casa, localizada na rua Nova (a mais bela rua de toda Itaguaí naquele tempo), tinha 50 janelas por lado, um pátio no centro e numerosos cubículos para os hospedes. E Itaguaí finalmente tinha sua casa de Orates. Simão sai pegando nas ruas todas as pessoas que tem temperamento diferente, seja vaidosos como o alfaiate Matheus, muita fé como Matim Brito, gentis demais, como Gil Bernardes e até os que emprestavam dinheiro não escaparam do doutor. Numa noite, a mulher de Simão estava indecisa quanto ao colar o qual deveria usar para o baile. Para Bacamarte não lhe restaram dúvidas: internou a própria esposa classificando o seu comportamento como uma insanidade. Seguindo esse conceito, o Dr. Simão internou um número alarmante de pessoas. O povo não gostou, resolveu tramar uma rebelião contra as injustiças cometidas. A revolta foi liderada pelo barbeiro Porfírio, ele promete pôr abaixo as paredes do manicômio. Porém, Porfírio entra em um acordo com Simão. Agora foi o suficiente para uma nova revolta liderada, agora, por João Pina, outro barbeiro da cidade. Uma organização militar composta por cidadães comuns, armados ou com poder de polícia de outro território, deram um fim às discórdias e o doutor prosseguiu seus estudos. Por fim, a cidade encontrava-se com 75% de sua população internada na Casa Verde. Dr. Simão