O acarajé no resgate da cultura através do ensino de ciências1

O ACARAJÉ NO RESGATE DA CULTURA ATRAVÉS DO ENSINO DE CIÊNCIAS1

Keiliane Almeida de Oliveira 2; Iza Miranda Melo 2; Rosana Sena Gomes Sérgio 3;
José Eduardo Clemente*

1 Trabalho ligado ao subprojeto do PIBID “Fazendo Ciência na Docência: a popularização das ciências num contexto de diversidade cultural, social e educacional”, financiado pela CAPES.
2 Graduandas em Ciências da Natureza - UNIVASF, Senhor do Bonfim, BA. Bolsistas do PIBID. [e-mail].
3 Professora da rede municipal de ensino de Senhor do Bonfim, BA. Supervisora do PIBID.
* Mestre em Ensino, Filosofia e História da Ciência (UFBA/UEFS) e doutorando pelo mesmo programa de pós- graduação Professor de História das Ciências do Colegiado de Ciências da Natureza – UNIVASF, Senhor do Bonfim, BA. Coordenador do subprojeto do PIBID.

Resumo: São muitas as influências da culinária africana ao cardápio dos baianos, mas um dos mais conhecidos e apreciados por nativos e turistas é o acarajé, bolinho feito de feijão fradinho, frito no azeite de dendê, que recebe recheios como o vatapá, quiabo (caruru), camarão e salada de tomate. A receita do acarajé é um conhecimento passado de geração para geração, e tem forte presença na alimentação cotidiana da comunidade quilombola de Tijuaçu, BA, trazida por pessoas vindas de Salvador, fazendo deste prato uma fonte de renda aos seus moradores. O presente trabalho é fruto de um subprojeto do PIBID que procurou pesquisar na história da citada região, traços da influência cultural, principalmente na culinária local, no intuito de relacionar este conhecimento, representado principalmente pelo acarajé, ao conteúdo: “Os Alimentos”, ensinado na disciplina de Ciências, para facilitar o aprendizado dos alunos.

Palavras - chave: Ensino de Ciências, Acarajé, Tijuaçu.

INTRODUÇÃO Cultura pode ser entendida como tudo que é produção humana, ou seja, a maneira que cada indivíduo possui de falar, vestir, comer, manifestar-se, que por sua vez constituem