O 15 de Novembro

O texto “O 15 de Novembro”, da historiadora Angela de Castro Gomes, faz uma analise de fontes iconográficas, jornais e documentos particulares. Tendo por objetivo discutir como a política, as produções artísticas e literárias foram vinculadas e, em suma, interligavam-se. A opinião pública fora de grande contribuição para a difusão do estudo histórico, no qual, Angela Gomes em seus estudos faz uma contextualização, apresentando as obras recorrentes do final do século XIX e início do XX, discorrendo sobre os fatores que antecederam a Proclamação da República, às primeiras medidas e o período decorrente.
O Imperado D. Pedro II, como é apresentado pela autora estava velho e a monarquia não estava se encaixando as novas mudanças sociais e política. O Monarca percebera que estava ocorrendo grandes mudanças, devemos ressaltar o fim da escravidão em 1888. O problema não era libertar os escravos e sim em conseguir uma mão-de-obra que seja barata. O ano de 1889, os franceses estavam comemorando os cem anos da Revolução Francesa, uma exposição, no qual, os países que participaram apresentaram os seus recursos tecnológicos e políticos. Na comemoração o Brasil teve os seus representantes. Podemos observar um antagonismo existe nesta situação, o Brasil monarquista, escravocrata, problemas com os militares e principalmente com os republicanos. A França com a revolução ocorrida em 1789 tinha como principio a liberdade, Igualdade e fraternidade. Devemos levar em consideração que foi uma pequena participação não tendo muita notoriedade. Com a noticia da Proclamação da República no Brasil ocorreu certa manifestação de apoio à República. Entre as primeiras medidas tomadas pelos republicanos foi, expulsar a Família Real. Como é apresentado por Angela Gomes, existia um medo muito grande de uma contrarrevolução ou que um determinado grupo que fosse simpático ao Monarca e insurgissem contra os republicanos. Constituir o Governo Provisório tendo como líder o Marechal Teodoro da