I have a dream

Nós temos um sonho
“Eu tenho um sonho de que um dia meus quatro filhos vivam em uma nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”, disse Martin Luther King em seu discurso “I have a dream”, há cinquenta anos. Ainda hoje encontramos sentido nessas palavras, um mundo que busca a liberdade.
O racismo consiste no pensamento de superioridade de um grupo étnico sobre outro na qual aquele busca descartar os direitos humanos deste. Tal sentimento não é condizente com a natureza do ser humano, pois ideologicamente todas as pessoas são iguais, independentemente da cor ou características físicas.
Em fato, os direitos civis dos cidadãos não têm sido respeitados, seja em qual for o lugar do mundo. Mesmo depois de tantas manifestações de nações e grandes nomes que se destacaram na luta pela liberdade como Nelson Mandela, Albert Luthuli e Zumbi, muitas pessoas são racistas, vezes por influências alheias, vezes por herança familiar.
A concepção preconceituosa e ignorante que leva à pratica do racismo é crime. Essa atitude inaceitável causa o sofrimento das vítimas e promovem a violência, consequentemente bloqueando o convívio social entre dois “grupos”.
Como Luther King disse naquele 28 de agosto, nós temos um sonho, basta querermos lutar e há muitas maneiras de encontrar o caminho para liberdade. A conscientização tanto dos jovens nas escolas como dos adultos é o primeiro passo para a conquista. O mundo deve abrir sua mente à diversidade cultural. Os direitos especiais às pessoas negras, como as cotas, também deveriam ser abolidos, pois por fim, não existem brancos nem negros, existem seres humanos, não existem diferenças entre a mentalidade de uma pessoa negra e uma pessoa branca. A aplicação de leis já existentes também deve ser observada, em grande parte dos países há leis que punem os racistas, mas estas podem ser cumpridas com mais rigor. Como cantava Bob Marley, “levante, resista: lute pelos seus direitos!”.