História dos métodos de Alfabetização no Brasil
O presente texto de Maria Rosário Longo Mortatti trata – se de uma síntese dos resultados de pesquisa a respeito do Ensino da língua, da literatura no Brasil e também do Ensino da leitura e escrita nas séries iniciais, destacando a dificuldade das crianças de escolas públicas em aprender a ler e a escrever. Problemas de auxiliar novos alunos a entrarem na cultura letrada, disputas em torno dos métodos de alfabetização, tematização, normatização e concretizações como prática educativa como objeto de estudo e pesquisa.
A partir desses problemas ela busca iniciativas educacionais para métodos de alfabetização e o início de um processo sistemático de escolarização das práticas de leitura e escrita, elaboração de projetos para o futuro e participação plena dos alunos.
Em “Escola e alfabetização”, Mortatti cita que com a proclamação da República a escola ganhou destaque para o preparo das novas gerações e importante papel como instrumento de modernização. Neste âmbito saber ler e escrever se tornou ferramenta privilegiada de aquisição no desenvolvimento social – a leitura e a escrita que eram restritas, tornaram-se fundamentos da escola obrigatória, leiga e gratuita, onde as práticas de leitura e escrita passaram a ser submetidas a um ensino organizado, intencional e com a preparação de profissionais especializados.
A partir desses avanços os processos de ensinar na fase inicial se apresentaram como um momento de passagem para um mundo novo, obtendo diferentes formas de relação com a natureza, com a história, enfim novos preceitos de como pensar e agir.
No entanto desde as últimas décadas, já se notava dificuldades de a escola dar conta de sua tarefa histórica fundamental, decorrentes das promessas e efeitos pretendidos com a ação da escola, problema esse decorrente dos métodos de ensino, do aluno ausente, do professor sem especialização, e o sistema escolar sem fundamentos e condições histórica fundamental.