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Histórico da lesão: A paciente sentiu um inchaço mas julgou que iria passar com o tempo, devido a isso não procurou tratamento de imediato. Mas com o passar do tempo, sentindo isso primeiro perto do queixo, notou o afastamento dos dentes. A lesão estava crescendo a seis meses. A paciente começa a se sentir incomodada esteticamente e dificuldade para se alimentar, então decide procurar tratamento.
Aspectos Clínicos: Lesão localizada na região anterior da mandíbula, lado direito. Mulher de aproximadamente 30 anos. Aumento de volume de consistência óssea ou borrachóide, quando houver destruição ou expansão extensa da cortical óssea. Recoberto por tecido de aparência normal. Pode ou não haver sintomatologia dolorosa. Pode ter mobilização dental ou migração de sua posição normal. Extrabucal: assimetria facial e tumefação. Tumefação localizada entre os dentes 42 e 43. Medindo 3 a 4 cm clinicamente, de cor arroxeada, única. De superfície lisa e mucosa integra, sendo fibrosa a palpação.
Aspectos Radiográfico: Detectada uma expansão do osso afetado. Se apresenta com defeitos radiotransparentes, sendo no caso unilocular. O defeito é bem delimitado, porém as margens não apresentam halo cortical. Situa-se na região apical dos dentes, podendo deslocar os dentes e causar reabsorção radicular. A cortical óssea pode estar parcial ou totalmente destruída. Tem caráter destrutivo. Os aspectos radiográficos não são específicos para confirmar o diagnostico.
Aspectos histopatológicos: É uma lesão fibro-óssea benigna. Presença de muitas células gigantes multinucleadas em um fundo de células mesenquimais fusiformes. Há evidencias de que essas células gigantes representam osteoclastos, embora alguns autores sugiram que essas células sejam mais intimamente alinhadas com macrófagos. As células gigantes estam dispostas de forma difusa pela lesão. Essas células variam consideravelmente em tamanho e forma de caso para caso. O estroma é bastante celular. Tem focos hemorrágicos com áreas de