E.v.a valor econômico agregado aplicado nas empresas
E.V.A Valor Econômico Agregado Aplicado nas empresas
1- Introdução
Os gestores das empresas com propósitos vantajosos costumam ter à disposição um montante de recursos investidos em ativos que pode ser procedente dos acionistas (capital próprio) ou de financiadores externos (capital alheio). Nessas duas formas de financiar as operações da empresa os administradores devem se preocupar com a remuneração exigida pelos fornecedores de capital.
Silva (2008, p. 147) afirma que, embora seja um conceito antigo, o EVA proporcionou uma contribuição para a análise financeira ao considerar o custo de oportunidade do capital próprio. Conforme esse autor, o lucro líquido contábil é formado depois do cálculo das receitas, custos e despesas, incluindo-se as despesas financeiras. Porém, não considera o custo do capital próprio. Assim, de acordo com o conceito do EVA, a empresa “só gera valor para os acionistas se seus lucros forem superiores ao custo de todo capital empregado em suas operações”.
O Conceito de valor econômico agregado já vem sendo utilizado há muitos anos pela sociedade. Sendo David Ricardo em 1820, a mencionar e usar pela primeira vez este termo, citando o nome de Valor econômico Residual. O EVA, relançado em 1991, pela Stern Stewart & Co é uma maneira fundamental de medir e gerir desempenho empresarial que têm raízes tão antigas quanto o próprio capitalismo.
2- Desenvolvimento
ASSAF NETO (1999) ressalta que o Valor Econômico Agregado é uma medida de criação de valor identificada no desempenho operacional da própria empresa, conforme expresso pelos relatórios financeiros. Pode ser percebido como o resultado apurado pela sociedade que excede à remuneração mínima exigida pelos proprietários de capital (credores e acionistas). Indica se a empresa está criando ou destruindo valor.
A respeito do cálculo do EVA, Brigham etal (2001, p. 64) citam que a fórmula básica do EVA é dada por: “EVA = Lucro líquido operacional após