E os seus preconceitos, cadê?
Uma conversa FRANCA COM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO.
Brasília - DF, junho de 20131. Tema:
PRECONCEITO - Os comportamentos preconceituosos e as atitudes associadas a eles têm ocupado cada vez mais espaço, na mídia, na escola, na família e em tantos outros lugares comuns a adolescentes. Os brasileiros não se consideram preconceituosos e as práticas de exclusão, rebaixamento e desrespeito a grupos sociais minoritários, em decorrência de preconceitos, são exercidas sob um manto de hipocrisia e dissimulação. E são consideradas comuns e corriqueiras. Estas práticas preconceituosas são uma combinação por base uma combinação do desconhecimento, ignorância e negação na figura do seu semelhante adicionadas as doutrinas conservadoras, dogmas religiosos, teorias científicas e códigos sociais tomados como paradigmas.
Os professores de ensino médio sentem-se desamparados e despreparados para tratar de assuntos de cunho social que englobem um tema tão sensível como o preconceito e suas facetas.
Convivemos diariamente com diversos tipos de pessoas. Indivíduos que exercem e expressam suas múltiplas identidades em diferentes setores da sociedade. Somos seres múltiplos, construídos a partir de nossos próprios contextos: vivências e convivências, traumas e choques com realidades opostas, pelo menos em primeira análise, à nossa.
O diferente, aquele que diverge daquilo que somos nos impele a validar nossa própria identidade em um processo de negação e/ou afirmação. Ao nos depararmos com um asiático, por exemplo, pensamos: “Não sou asiático, sou brasileiro”. Porém, instintivamente, conscientemente ou inconscientemente, tecemos um PRÉ CONCEITO acerca do outro, baseado naquilo que nós já, anteriormente, escutamos, lemos, vimos, sobre aquele outrem.
É imperativo que os profissionais da área educação e alunos do ensino médio, consigam desconstruir conceitos e dogmas que levam à negativação do outro e à adoção de