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A sociologia como ciência da sociedade
Apresentação
A sociologia, enquanto campo específico de pesquisa científica, distinto, portanto, das demais maneiras de conhecimento humano sobre as formas de existência coletiva, surgiu no século XIX. Foi Augusto Comte, que, em 1839, cunhou o termo física social, e, mais tarde, sociologia, como campo específico de investigação, sendo, por isso, considerado o seu fundador.
Contudo, o termo sociologia continua passível de inúmeras definições e interpretações. Algumas muito vagas, deixando margem a muita confusão, tais como: ciência da sociedade, ciência dos fenômenos sociais ou das instituições humanas, entre outras. Qualquer definição dependerá do que se entende pela noção de sociedade. Dessa forma, cada escola de pensamento criou definições próprias, segundo as suas orientações filosóficas, teóricas e metodológicas. Mas cada uma delas tomará, segundo seus próprios pontos de vista teóricos e metodológicos, em consideração o estudo das relações e interações humanas e dos fenômenos decorrentes do contato regular entre os homens.
Independente de sua orientação teórica e metodológica, a sociologia divide-se em vários subcampos de investigação: sociologia do trabalho, sociologia urbana, sociológica política, sociologia do conhecimento, sociologia do direito, etc. A lista é enorme, não sendo possível reproduzi-la aqui, mas envolve tantos outros fenômenos (alguns insuspeitos até bem pouco tempo): o cotidiano, o teatro, o amor, a amizade, assim por diante, desde que o pesquisador tente compreender esses fenômenos, ou os explicar, de forma sistemática, mediante o emprego de teorias e métodos que possam orientar em cada caso sua investigação.
Esse ecletismo de perspectivas teóricas e metodológicas, bem como a diversidade de subcampos de investigação, não significa que a sociologia deve abranger ou englobar todas as demais ciências sociais, a saber, a historia, a geografia humana, a ciência política, a antropologia, a educação

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