E-commerce

ESCOLA SUPERIOR DE PROPAGANDA E MARKETING

“E-Commerce”

SÃO PAULO
2014-1
1. INTRODUÇÃO Há cerca de 10 anos, muitos se perguntavam no Brasil: o que é E-commerce? Isso dará certo no Brasil? Quantas pessoas se arriscariam ao comprar produtos em lojas virtuais? Apesar de todas as dúvidas uma década atrás, o que se pode ver é que o E-commerce cresceu 25% em 2013, segundo a InfoAbril, muito acima do PIB, e deve atingir cerca de US$ 24 Bilhões em 2014 (Clickweb, 2014). O “E-consumidor” se sente cada vez mais seguro em realizar suas compras online, além da praticidade que oferece o setor. Entretanto, como explica o Mestre Daiton Felipini, da Instituição Getúlio Vargas, certas medidas devem ser tomadas ao adentrar no setor do e-commerce, devida à alta concorrência entre as lojas virtuais e a facilidade de formação de monopólios. O professor aponta o planejamento, a escolha de um bom produto, o desenvolvimento de um site eficaz e a promoção como de suma importância para o sucesso neste setor. É dessa forma que o Walmart.com, empresa escolhida pelo grupo, baseou sua estratégia para entrar no mercado de e-commerce brasileiro. A empresa, que tinha começado o ano de 2012 com 386 funcionários, hoje conta com quase 900 (duas contratações por dia útil, aproximadamente). Acaba de construir um centro de distribuição e se prepara para erguer mais dois este ano. E em um ano, o número de itens que vende passou de 60 mil para 3 milhões. Além disso, o time brasileiro tinha acabado de colocar no ar um site novo, feito do zero em apenas quatro meses, um recorde para a companhia. Hoje, o Walmart.com no Brasil, diferente de outros países, ganhou uma sede nova em Alphaville, separando-a do varejo físico. A rede é uma dos mais importantes do mundo em termos estratégicos, ao lado dos EUA, Inglaterra e China. Segundo o presidente do Walmart.com, Flavio Dias, apesar dos elevados investimentos realizados nos últimos anos, as margens de lucro no setor de