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D.João, o Primeiro
O homem e a hora são um só
Quando Deus faz e a história é feita.
O mais é carne, cujo pó
A terra espreita.
Mestre, sem o saber, do Templo
Que Portugal foi feito ser,
Que houveste a glória e deste o exemplo
De o defender.
Teu nome, eleito em sua fama,
É, na ara da nossa alma interna,
A que repele, eterna chama,
A sombra eterna.

História
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D. João I de Portugal foi o décimo Rei de Portugal e o primeiro da Dinastia de Avis, cognominado “O de Boa Memória” pelo legado que deixou.
Filho ilegítimo do rei D. Pedro I e 3.º Mestre da Ordem de Avis, foi aclamado rei na sequência da Crise de 1383-1385 que ameaçava a independência de Portugal.
Com o apoio de Nuno Álvares Pereira, e aliados ingleses travou a batalha de Aljubarrota contra o Reino de Castela. A vitória foi decisiva: Castela retirou-se, acabando bastantes anos mais tarde por reconhecer D.João I como rei.

Estrutura Externa
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Constituição
• Tem três quadras;

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Esquema rimático
• abab, cdcd, efef;

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Rima
• cruzada

Estrutura Interna
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1º Parte – Brasão
“Os Castelos"
Sétimo (I): D. João O Primeiro

Estrutura Interna
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 “na ara da nossa alma interna”- no altar do nosso espírito nacional. 

 “repele a sombra eterna” – repele o repouso, que seria o destino de Portugal se perdesse a sua identidade como nação.
“O homem e a hora são um só
Quando Deus faz e a história é feita.”

O destino é traçado por Deus;
Rege inexoravelmente a História;
A altura em que uma nação atinge uma encruzilhada é chamada a hora.

Estrutura Interna
“Mestre, sem o saber, do Templo
Que Portugal foi feito ser”

O templo pode ser considerado como o símbolo do Homem, e do
Mundo. Para se ter acesso ao templo celeste, é preciso que nos conheçamos primeiramente a nós próprios, vivendo a vida espiritual. A própria orientação do Templo, de Ocidente para Oriente, é um símbolo: simboliza o caminho em direção à luz.

Estrutura Interna
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“Que houveste a glória e deste o exemplo
De o defender.”

Um grande