D. Afonso IV

1497 palavras 6 páginas
Sétimo rei de Portugal, filho de D.Dinis e D.Isabel de Aragão. Nasceu em Lisboa em 1290. Em 1325, após a morte de seu pai, subiu ao trono. Tinha 35 anos e estava casado com D.Beatriz de Castela de quem teve sete filhos. Era um homem austero e sóbrio e dirigiu o reino com pulso de ferro. O cognome de o Bravo deve-se sobretudo ao seu carácter colérico e violento. D.Afonso IV morreu em 1357 tendo-lhe sucedido o seu filho D.Pedro.

Cortes de Évora

A sua primeira, iniciativa foi reunir cortes em Évora com a única finalidade de obrigar os representantes do clero, da nobreza e do povo a declararem que o aceitavam como rei e a jurarem-lhe fidelidade.

As Leis No reinado de D.Afonso IV fizeram-se leis, como as de publicação dos testamentos e das sisas, para melhor organizar a administração. D.Afonso IV regulamentou ainda outras leis: Pragmáticas –, que eram normas que regulamentavam a alimentação e o vestuário. No caso, do vestuário a lei definia o tipo de vestuário que as várias classes sociais deviam usar. Sobre a alimentação, o rei e os seus conselheiros consideravam que se gastava dinheiro de mais a comer, então estabeleceram regras para evitar o consumo, excessivo de alguns alimentos.
D.Afonso IV tentou proibir que os nobres continuassem a fazer justiça por suas próprias mãos quando alguém os ofendia (Lei da Vingança Privada). Estes conflitos tinham que ser julgados pelos Juízes ou pelo Rei.

A expedição às Canárias

Havia muito tempo que os portugueses navegavam no Oceano Atlântico, mas nunca se afastavam muito da costa para não se perderem. Em geral viajavam rumo ao Norte da Europa ou do mar Mediterrâneo e a finalidade das viagens era o comércio.
Neste reinado organizou-se uma expedição diferente porque sabia-se que existiam ilhas no Atlântico, ao largo da costa Africana.
Os navegadores chegaram às Canárias e cumpriram a sua missão.
A notícia da viagem correu entre os europeus, o que suscitou alguma cobiça e curiosidade.
A posse das

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