A b udabi

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1100°C por 30min e temperado em água+gelo, com o objetivo de se obter o tamanho de grão austenítico de 100µm[5]; o aço I foi austenitizado 1075ºC por 30min e temperado em água+gelo, com o objetivo de se obter uma microestrutura com o mesmo tamanho de grão austenítico do aço I–Nb, 100µm.
No tratamento térmico de revenimento, escolheram–se os seguintes parâmetros de processo: temperaturas de 300, 400, 500 e 600ºC; intervalos de tempo 300s, 900s, 1800s, 3600s. Foi determinado, para cada temperatura de revenimento utilizada, com um termopar inserido no centro da amostra, o intervalo de tempo para que as amostras atingissem o equilíbrio térmico com o forno e, a partir desse valor, é que foi considerado o intervalo de tempo de permanência. Após cada intervalo de tempo de revenimento, as amostras foram liberadas ao longo do tubo e deixadas resfriar ao ar.
Resultado
Para o aço I–Nb, verifica–se uma maior resistência ao revenimento para as temperaturas de revenimento de 500 e 600°C, refletida pela maior retenção de dureza. Para a temperatura de revenimento de 600°C, a dureza, inicialmente, aumenta com o tempo de revenimento e, após 900s, diminui com o tempo de revenimento.
No intervalo entre as temperaturas de 300 e 400ºC, ocorre uma pequena redução da dureza para os dois aços, com o aparecimento de ferrita nos limites entre a martensita de baixo carbono e do carboneto–e e com uma progressiva transformação do carboneto em cementita (Fe3C com estrutura ortorrômbica.
Observa–se, também, para o aço I e I–Nb, que ocorre uma grande redução da dureza para o revenimento à temperatura de 500ºC comparada com a de 400ºC. Isto se deve a uma separação completa da ferrita e da cementita que ocorre nas temperaturas acima de 400ºC. Essa diferença na dureza varia pouco com o tempo de revenimento.

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