A vocação do homem é de eternidade: crônicas do desembargador luiz rabelo leite

769 palavras 4 páginas
A vocação do homem é de eternidade: crônicas do Desembargador Luiz Rabelo Leite

Manoel Leonardo Santana Dantas1

“A vocação do homem é de eternidade. Por onde ele passa vai deixando atrás de si marcas desta vocação e sinetes desta eternidade. Traz ele no fundo de sua alma a presença do grande Presente – Deus – Supremo Ser que plenifica todos os seres. Viandante das estradas da terra, o homem – peregrino do absoluto – carrega dentro de seu coração uma vontade incontida de marcar a sua passagem com o signo de gratidão à aquele que o criou. Deo Gratias é o grito que ecoa por toda a natureza, num hino de reconhecimento de todos os seres vivos. Mesmo aquelas criaturas que dizem negar Deus – sentem nos escrínios de seu ser a angustia de Deus, a nostalgia do Criador.”2 O intelectual Rabelo Leite escreveu e publicou crônicas para o jornal católico “A Cruzada”, mesclando o gênero jornalístico e literário ao mesmo tempo, sobretudo, embasando sua escrita no campo religioso, conforme evidenciado nesta citação.

A vida de Luiz Rabelo Leite é a existência de um sergipano nascido na cidade de Propriá em 27 de abril de 1926, tendo como avós paternos José Rabelo Leite e D. Amélia de Oliveira Leite, e genitores o Dr. Moacyr Rabelo Leite e D. Adalgisa Rabelo Leite. Formado em 1954 no Curso de Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Bahia, foi Promotor de Justiça, Cronista, Diretor de Educação e Cultura do Município de Aracaju, Chefe do Posto do INIC-Instituto Nacional de Imigração e Colonização, Diretor do Jornal “A Cruzada”, Radialista na Rádio Jornal de Sergipe, Professor Universitário, Secretário de Educação, Cultura e Saúde do Estado, Presidente do Rotary Clube Aracaju-Norte, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, Desembargador do Tribunal de Justiça e Imortal da Academia Sergipana de Letras.

Como colaborador da coluna “A crônica da semana” no Jornal A Cruzada, Luiz Rabelo Leite se firma como cronista, explicita sem sectarismo

Relacionados

  • Advocacia em tempos difíceis
    222489 palavras | 890 páginas
  • A aule desde a sua fundação
    197084 palavras | 789 páginas
  • O Rio de Janeiro do meu tempo
    191292 palavras | 766 páginas
  • A educação feminina nos séculos xviii e xix: intenções dos bispos para o recolhimento nossa senhora de macaúbas
    87517 palavras | 351 páginas
  • Flores da Cunha
    167528 palavras | 671 páginas
  • Flores da Cunha
    167528 palavras | 671 páginas
  • Flores da Cunha
    167528 palavras | 671 páginas
  • Flores da Cunha
    167528 palavras | 671 páginas
  • Chatô: O Rei do Brasil
    293066 palavras | 1173 páginas
  • conhecendo a psicanálise
    86493 palavras | 346 páginas