A visão e as expectativas dos familiares quanto ao tratamento oferecido no caps-ad de juazeiro do norte-ce

16751 palavras 68 páginas
INTRODUÇÃO

Por ser a família uma entidade natural e o alicerce do qual depende a formação do indivíduo é que foi escolhido o tema para o desenvolver deste trabalho, na busca de ressaltar o papel daquela junto aos pacientes em processo de recuperação no Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e outras Drogas (CAPS-ad) da cidade de Juazeiro do Norte-CE. Foi nesta instituição onde realizou-se o processo de estágio supervisionado I e II e, a partir desta experiência, pode-se captar a notória ausência de um trabalho voltado para as famílias. No primeiro capítulo desta pesquisa buscou-se construir um embasamento teórico das Políticas Nacionais de Saúde, Saúde Mental e de Drogas, a fim de trazer uma discussão histórica dessas políticas citando desde suas primeiras construções até os avanços alcançados nos dias atuais.
A história da saúde nos possibilita observar suas várias etapas, nos mostrando como seu deu seus primeiros passos, estes, impulsionados pela emergência de serviços de saúde, que até então eram de responsabilidade da solidariedade. Suas primeiras manifestações se dão de modo repressivo e distante de caracterizar-se como ações sanitárias. A década de 1920 e 1930 serviram de palco para o surgimento das CAPs, primeira ideia de assistência à saúde (contributivo e exclusivo para ferroviários e marítimos) e, em seguida, mediante manifestações operárias, dos IAPs, marcados pela medicina previdenciária, esta, de caráter individual e destinada a indivíduos privados de exercer o trabalho por motivo de doença.
Quase duas décadas depois, durante o governo de Getúlio Vargas, surge o Ministério da Saúde, baseado no sanitarismo desenvolvimentista, o qual tem como principio norteador a ideia de que quanto mais desenvolvido o país, maior seu nível de saúde; é neste período, também, que exalta-se o conceito de seguridade social (das obrigações naturais do Estado para com todo e qualquer cidadão) e da municipalização dos serviços de saúde.
Porém, forças sociais

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