a vida de Hahnemann

1345 palavras 6 páginas
A vida de Hahnemann “A mais alta e única missão do médico é restabelecer a saúde nos doentes, que é o que se chama curar”. Assim escreveu Christian Friedrich Samuel Hahnemann no 1º parágrafo de seu “Organon da Arte de Curar”; parágrafo que nos dá uma indicação segura sobre os fins últimos de um homem que dedicou toda sua vida à elaboração de uma ciência, que unida a uma profunda filosofia humanista, pudesse livrar a humanidade de toda dor, de todo sofrimento que ainda hoje a marca profundamente. E Hahnemann logrou seus objetivos quando estabeleceu os princípios da Homeopatia. É muito fácil contemplarmos uma obra quando esta já está terminada (mesmo quando “término” signifique “início”); nos é muito cômodo estarmos com os olhos no passado mas com o resto do corpo e a alma presos ao presente, longe das tormentas que geraram as obras, que determinaram a história; assim parece-nos difícil sentir quanta luta há para que o ato da criação se nos apresente, quanto sofrimento daquele que cria para dar vida ao que rebenta e torná-lo aceito no mundo, para e pelo qual foi feito. Assim é a história de Hahnemann, uma história de criação e portanto de luta e abnegação. Mas deixemos o próprio Ulisses iniciar sua Odisséia: “Eu nasci em 10 de abril de 1755 no Eleitorado da Saxônia, uma das regiões mais bonitas da Alemanha. Isso pode ter contribuído muito para minha adoração das belezas naturais, enquanto tornava-me adulto. Meu pai, Christian Gottfried Hahnemann, junto com minha mãe Johana Christiana Spiess, ensinaram-me como ler e escrever enquanto brincava. Meu pai morreu há quatro anos. Sem ter sido profundamente versado em ciência – ele era um pintor de uma fábrica de porcelana daquela cidade e o autor de um breve tratado de pinturas em aquarela – ele descobriu por si mesmo as mais sólidas concepções do que é ser bom e o que pode ser considerado digno de ser humano. Ele implantou essas idéias em mim. “Agir e viver sem presunção ou exibicionismo”, foi o seu

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