A verdade eleitoral

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Em 1946, o Brasil tornou-se um país democrático e restabeleceu a liberdade partidária e aos poucos, tornou-se a maior democracia do mundo. Mas apenas em 1989, houve primeira eleição direta no Brasil, após a ditadura militar, devido às lutas do movimento civil “Diretas Já”.
Junto com a primeira eleição direta, começaram os problemas políticos vivenciados até hoje na nossa sociedade e nos senados. O Presidente Collor de Melo sofreu um impeachment e foi caçado pelos companheiros políticos, que eram maioria no senado e conseguiram retirá-lo do poder. Isso ocorreu, devido ao Presidente e seu partido possuírem a minoria de aliados no congresso, enquanto que o Vice-Presidente, de partido oposto, possuía a maioria.
O Presidente cometeu uma pequena imprudência, comparado ao escândalo do Mensalão que acompanhamos diariamente nos noticiários. Mas por que Collor foi caçado e retirado do poder e o Presidente Lula não? São os jogos da política! Quanto mais apoiado no congresso o partido/político for, mais ações poderá realizar e obter votos favoráveis para si. Foi o que aconteceu com Lula. Obtinha apoio da maioria dos deputados e por isso, quando cometeu o mesmo, foi aliviado.
Com o tempo, a política democrática e partidária foi tomando conta do Brasil obtendo leis e votos obrigatórios de pessoas que não conhece nem a metade do que de fato acontece dentro das câmaras da nossa terra amada.
Afinal de contas, o voto obrigatório favorece a quem? Ao povo que vai votar, nem sempre com a consciência que está decidindo parte da sua vida nos próximos quatro anos? Ou aos políticos que sabem exatamente como enganar o povo? Se o voto fosse facultativo, só votaria quem sabe, quem quer, quem estudou (um pouco que seja) sobre o seu candidato. Quem realmente quer fazer a diferença.
Outra questão que deve-se parar para pensar é: “Por que aos 16 anos pode-se votar (como um adulto), mas não pode-se ser preso (como um adulto)?” O que faz com que os políticos queiram votos de adolescentes,

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