A Usina Hidrel Trica De Itaipu Ser O Principal Assunto Da Reuni O Entre O Presidente Luiz In Cio Lula Da Silva E Seu Colega Paraguaio

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A usina hidrelétrica de Itaipu será o principal assunto da reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega paraguaio, Fernando Lugo, nesta quinta-feira, em Brasília.
O governo paraguaio quer mudanças no acordo sobre a usina, que pertence aos dois países. Uma das reivindicações é de que o Brasil pague mais pela energia que compra do país vizinho.
Além disso, o Paraguai também quer o direito de vender livremente, a preço de mercado, a energia a que tem direito.
Nos últimos dois meses, o governo brasileiro vem discutindo, informalmente, algumas contrapropostas com o lado paraguaio. Uma delas prevê linhas de financiamento, via BNDES, no valor de US$ 1,5 bilhão, que seriam usadas em obras de infraestrutura no país vizinho.
O governo paraguaio considerou "insuficientes" as propostas apresentadas até o momento pelo governo brasileiro. Caberá agora ao presidente Lula conversar pessoalmente com Lugo sobre o futuro da parceria na usina hidrelétrica.
Criada em 1973, a usina é considerada a maior do mundo em termos de energia gerada e abastece 20% do território brasileiro. No Paraguai, Itaipu gera 90% do que é consumido.
Entenda o que está em jogo nas discussões sobre a usina de Itaipu:

O que é a Usina de Itaipu?

Localizada no Rio Paraná, na fronteira entre Brasil e Paraguai, a usina hidrelétrica de Itaipu foi criada em 1973, mas apenas em 1984 começou efetivamente a gerar energia. É considerada a maior hidrelétrica do mundo, em termos de energia gerada.
Os governos do Paraguai e do Brasil são os dois sócios da empresa, com participações iguais. Quando o tratado foi assinado, ficou acertado que cada país ficaria responsável por 50% do capital inicial (US$ 50 milhões para cada).
O Paraguai, no entanto, não tinha recursos financeiros para isso. A saída foi pegar o dinheiro emprestado com o Brasil, não só para o capital inicial, mas também para outros investimentos, na medida em que o empreendimento era executado. O resultado é uma dívida de US$ 18 bilhões, a

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