A urbanização da pobreza

A Urbanização da pobreza

A primeira definição conhecida e publicada da palavra inglesa “slum” surgiu no Vocabulary of the flash language (Vocabulário da linguagem vulgar), no português atual , pode ser traduzida por “favela”, ”cortiço”, ”área residencial miserável”. Após algum tempo, começaram a identificar “slums” na América e na Índia, em geral reconhecidos como fenômeno internacional, todos com a característica de habitações dilapiadas , excesso de população, pobreza e vício. E após esse novo meio de caracterização, números espantosos começaram a surgir como, por exemplo, o fato de os moradores de favela constituir 78.2%da população urbana e um terço da população urbana global. E os números são inversamente proporcionais ao desenvolvimento dos países como, por exemplo, a Etiópia e Tchade que por coincidência têm 99,4% de moradores de favelas.
Caracterizada hoje em dia, as favelas ainda têm nomes diferentes em cada região e de formações parecidas, porém diferentes. Enquanto por um lado, o modelo clássico do “slum” era o cortiço decadente do centro da cidade. E as atuais mais localizadas em geral na orla das explosões espaciais urbanas. E claro, esse alastramento das favelas é um problema no mundo todo em desenvolvimento.
A ecologia da favela gira em torno da oferta de espaço para assentamento. Num estudo recente feito por Winter King, foi afirmado que 85% dos moradores urbanos do mundo desenvolvido ocupam propriedades ilegalmente. E nisso podemos encontrar o problema relacionado ao desenvolvimento. Os modos de assentamento das favelas variam, das invasões de terra disciplinadíssimas aos mercados de aluguel de organização complexa ( porém muitas das vezes ilegal) a máquina política nacional e local costuma aceitar o assentamento informal enquanto conseguir controlar a compleição política das favelas e receber um fluxo de propinas ou aluguéis.
Enquanto isso, o fornecimento da infraestrutura de sobrevivência arrasta-se bem atrás do ritmo da urbanização, e,