A UNIDADE DOS CONTRARIOS FORDISMO E P S FORDISMO

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
CIÊNCIAS CONTABEIS
BRUNA CHAVES DUARTE

DISSERTAÇÃO - A UNIDADE DOS CONTRÁRIOS: FORDISMO E PÓS FORDISMO

VOLTA REDONDA/RJ, 07 DE ABRIL DE 2015
Dissertação - A unidade dos contrários: Fordismo e Pós fordismo
O texto se inicia fazendo uma contestação entre fordismo e pós fordismo, que é uma discussão antiquada, visto o avanço da tecnologia. Porem, a base do tema é importante para entender o atual modelo das organizações de produção.
Primeiro o autor cita caraterísticas para os dois modelos, o Fordismo sendo rígido, burocrático, especializado e o Pós-Fordismo com estrutura organizacional mais flexível.
Porem, não da para falar em Fordismo sem passar pelo Taylorismo. Taylor determinou que o trabalhador fosse treinado e cronometrado para realizar suas funções para simplificar as atividades e economizar movimentos. A principal diferença entre o Taylorismo e o Fordismo estava no movimento das máquinas que no método de Ford definiam o tempo necessário para sua realização.
Sobre o Fordismo, pode-se afirmar que foi uma complementação dos estudos de Taylor. Ford colocou em prática a racionalização do trabalho, divisão de tarefas, produção em massa e os funcionamentos de equipamentos especializados. Não havia necessidade de mão- de- obra qualificada, já que o funcionário da fábrica faria apenas uma etapa do produto, com poucos movimentos devido a linha de montagem onde o trabalhador apenas esperava a peça, diferenciando- se do processo artesanal. Outro aspecto era a quantidade de veículos que eram produzidos no dia. Nesse modelo, os funcionários passaram a ganhar melhores salários e trabalhar oito horas por dia.
Porém, a alienação da linha de montagem gerou revolta, os operários rebelaram-se contra a monotonia das tarefas da linha de montagem. Através do aumento do absenteísmo, rotação da mão de obra por diversas empresas, e de baixa qualidade e produtividade, crescimento nos defeitos de fabricação ou no atendimento ao