A Técnica de Heidegger

A técnica de Heidegger

Desde o princípio dos tempos, o homem na terra desenvolve meios de se construir e expandir, de forma a agir sobre o natural ao seu redor. Para tudo que se cria, é necessário que se tenha um controle sobre as coisas, de forma a podermos manuseá-las e assim termos o que queremos. Heidegger defende que para se obter tal façanha, a técnica deve ser desenvolvida como meio de interação e modificação do meio pelo homem. Tudo que é modificado pelo homem, de qualquer forma é considerado fruto de seu ente, onde este nos representa a tudo a explicação do desenvolvimento técnico ocidental, mostrado por Heidegger.
O ente é o verdadeiro ser do homem, mostrando todas as suas necessidades em sua forma primitiva, e podendo ser calculado e demonstrado através do cálculo de razão mostrado por Descartes. Platão e Aristóteles já haviam demonstrado na idade antiga este ente, como explicador da visualização de meios naturais como recursos de consumo e transformação pelo homem, porém para meios modernos se aplica a teoria de Descartes onde a razão por si só nos demonstra o que é nosso ente para as tais ações e relações humanas com o ambiente.
Todavia, o ente nos explica a situação vivida em que tudo que se criou, como a economia e os mercados, são formulados por limitações no cálculo de razão do ser, aplicando-se ideias de um real como base para a construção de um pensamento concreto e racional dentro do ente humano. O real é utilizado como objeto colocado em frente à uma decisão e assim, se transforma numa ação. Nesta ação, e em todas as interações entre o ente humano com seu lançamento sobre o real se descreve uma essência humana moderna, que aplicada a técnica, cria o humano moderno do qual se forma nessas teses. A técnica é o que define o homem moderno.
Contudo, temos ao longo do tempo um esquecer do ser humano, onde o aumento do ente seu e o esquecimento de seu ser é algo que gradativamente falha na técnica humana. O desenvolvimento de possibilidades no