A trajetória do serviço social do brasil

A Trajetória do Serviço Social no Brasil vem de um processo de formação e transformação, que começa na década de 1930, com a Igreja Católica, juntamente com o Estado, vindo se modificando e se adequando através dos anos, de acordo com as transformações políticas, sociais e econômicas do país.
O Serviço Social é uma profissão dinâmica e que possui um belo processo histórico. Teve seus fundamentos estruturados no final do século XIX, quando se firmou o processo de industrialização, conhecido na história da humanidade como Revolução Industrial.
Revolução essa, que facilitou a consolidação do capitalismo e ainda no final daquele século, adquiriu um novo formato, passando de um estágio concorrencial para monopolista, causando significativos impactos na estrutura societária.
Surgiram então, as bases estruturadoras do Serviço Social, que, durante muito tempo, esteve a serviço da burguesia, recebendo forte influência da doutrina social, desenvolvida pela Igreja Católica.

O Serviço Social, no início, possuía um caráter de filantropia, não apresentando um perfil profissional. Seguia os dogmas da doutrina social da Igreja Católica, que deu um aspecto humanista à profissionalização desta área, perfil este que foi incorporado no início do século passado, pelo Serviço Social desenvolvido no Brasil. Serviu aos ideais burgueses, que utilizando os primeiros profissionais da área, procurava amenizar os conflitos surgidos entre a crescente classe operária que era absorvida pelo sistema capitalista em ascensão e dessa forma, a classe dominante exerceria um certo controle sobre os proletários.
A partir da década de 1930, as instituições sociais e assistenciais, tornam-se instrumento de controle social e político de setores dominados, servindo como instrumentos de manutenção do sistema de produção.
Neste período, o Brasil passava por contradições, conflitos e tensões, produzidas, principalmente, pelas relações capital-trabalho, resultantes do processo de consolidação de um