. A teoria das representações sociais

2. A Teoria das Representações Sociais O conceito de Representações coletivas surgiu com Émile Durkheim, mas foi esquecido, mas Serge Moscovici, em 1961, retomou a noção de representações, mas agora como algo social, buscando estudar vários fenômenos de maneira individual ou coletivo, psicológico e social. Ela deixou de ser usada na sociologia e passou para a psicologia social (SÊGA,2000).
Para Guareschi(1996), embora Moscovici não tenha elaborado uma teoria para conceituar as representações sociais,ele especificou o que elas estudam e o que não estudam. Mas não como objetivo de restringir seu significado,e sim pra que fosse possível visualizar uma noção de conceito,além de direcionar o objeto de estudo de quem as fosse utilizar, visto que elas podem compreender vários fenômenos e acontecimentos á cerca da sociedade. Segundo Farr (1995), principal divulgador da obra de Moscovici na comunidade científica inglesa, a teoria de Moscovici compreende uma forma explicitamente sociológica da psicologia social,portanto ela assume uma forma de crítica à natureza individual assumida pela psicologia social americana e inglesa,que se preocupavam mais com os processos individuais do que os fatores socias que cercam determinado sujeito. Santos(2005) enfatiza que, estudar de acordo com as representações sociais significa algo que envolve inúmeras questões. Visto que a proposta de Moscovici afirma que as representações tem o intuito de estudar não só o campo científico,mas também cultural,social e histórico, pois é baseado nesse contexto que elas são construídas. Vala e Monteiro(2006) defendem que as representações sociais surgem a partir do contexto em que os sujeitos são ativos dentro da sociedade. Cada um possui uma cultura, um pensamento, uma instrução, classe social, uma natureza própria. As representações sociais estão intimamente ligadas ao cognitivo, já que o indivíduo não se limita a apenas receber informações, mas também a