A Tend Ncia Gulty Free Consumption

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A tendência Gulty-Free Consumption

1. Contextualização.
A partir dos anos de 1990 houve uma grande expansão do discurso do “consumo consciente”. Com a grande propagação de documentários, Ongs, reportagens e matérias sobre as mudanças climáticas, começou-se a pensar mais seriamente sobre o excesso de consumo na sociedade capitalista como um todo.
E o consumo desenfreado, não somente de bens físicos mas também de ideias e marcas, estava começando a entrar em risco à medida que cada vez mais era atacado pelo “Consumo Consciente”.
Desde então vemos a mentalidade de grande parte da população evoluir e seguir o discurso anti-consumismo. Tentando de alguma forma se responsabilizar pelos danos causados ao planeta. Mudando sua forma de engajamento, tanto no âmbito mercadológico, como também no âmbito ambiental e social.
Com a expansão e desenvolvimento dos meios de comunicação, esses consumidores tiveram acesso à uma gama de informação muito maior, no que diz respeito às marcas e aos produtos das mesmas. Com essas informações em mãos, passou-se a ser mais críticos quanto ao que compravam e consumiam.
Os consumidores já não são mais indivíduos isolados; agora, estão conectados uns aos outros. Suas decisões não são mais inconscientes; ao contrário, são bem fundamentadas em informações. Não são mais passivos; são ativo. (PRAHALAD, RAMASWAMY, 2004 apud KOTLER, 2010, p. 12).

Essa busca por produtos e serviços menos industrializados e massificados surge justamente contrapondo a visão da Indústria Cultural de Adorno e Horkeimer. Estes por sua vez formularam o conceito de que a produção em massa resultaria na perda de personalização das coisas. Entendendo que o consumo não serve apenas para utilização de um produto, mas que esse produto também tem valores intrínsecos em si, conferindo ao seu portador status e uma identidade. Percebemos que a busca pelo Consumo Consciente faz revelar uma classe que quer se diferenciar por buscar produtos e

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