A SOCIEDADE INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEA Watson

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A SOCIEDADE INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEA: HERDEIRA DO PASSADO

Durante muito tempo, o Sistema Europeu teve domínio sobre o internacional. Porém, a partir do início do século XX, esse sistema de entrou em colapso, devido principalmente à episódios relacionados ao período entre guerras. Deu-se então o novo arranjo que passaria a nortear essas relações, um sistema que apesar de novo, continha traços da legitimidade Europeia.
Cita Watson: “o traço mais importante da sociedade internacional atual é a extensão da soberania política em todo o sistema”. A exemplo, temos o caso de Estados recém “independentes”. Apesar de não estarem totalmente engajados no sistema, esses têm participado de forma efetiva das decisões da Sociedade Global. Tendo em instituições como a ONU, instrumentos para que sua voz seja ouvida.
Durante o séc. XX, o poder Europeu foi realocado num padrão bipolar para as duas potências do período: EUA e URSS. A partir de 1980, descreve Watson “o sistema passa por uma mudança drástica”. A desintegração da URSS e o congelamento do seu poder deixam os EUA numa posição de líder hegemônico absoluto.
A integração econômica progressiva, fez necessária a adoção de novas práticas e instituições. Os EUA possuem liderança nesse setor, pois conceberam instituições como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, etc., que constituem a base da economia global atual.
A estrutura mundial atual se faz a cada dia mais integrada. A velocidade e facilidade das comunicações tornam o sistema mais estreito, seja no campo econômico, político ou cultural. Nesse contexto, entra em cena um questionamento acerca das soberanias independentes, uma vez que os Estados se encontram envolvidos num quadro de independências múltiplas.

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