A Sociedade de Consumo e As Instituições Sociais e os Meios de Comunicação de Massa
O presente trabalho sintetiza os temas A Sociedade de Consumo e As Instituições Sociais e os Meios de Comunicação de Massa, no qual fazem parte do livro Manual de sociologia: dos clássicos à sociedade da informação de Delson Ferreira (2010).
A sociedade atual é caracterizada pelo consumismo reduzido a um grande mercado ou negócio, no qual só está satisfeito quem tem algo para vender ou comprar. Trata-se assim, como uma sociedade que encara a produção de bens apenas como uma designação de demanda do mercado, em outras palavras, vivemos em uma sociedade produtora de mercadorias. O consumo sacralizado e o “culto dos objetos”, são articulações das mensagens que a propaganda divulga no mercado pelo sistema midiático, que tem como objetivo garantir a eficácia, a reprodução e perpetuação na sociedade consumidora e produtora de mercadorias. Vivemos num regime atual capitalista, que é articulado na formação de hábitos de consumo, que é transmitido justamente pelos meios da mídia, causando na sociedade a atração, a sedução e o convencimento a comprar o ‘novo’ oferecido no mercado.
Em torno aos meios da comunicação de massa, a família é colocada sob a imposição e aceitação acrítica dos parâmetros do consumismo, e a degradação enquanto matriz formadora dos valores coletivos para os indivíduos. Assim, podemos observar que a individualização, pode levar à estrutura familiar uma ruptura, refletindo negativamente no próprio sistema econômico. Relacionado à religião, temos um cenário de religiões-midiáticas, ou religiões de consumo. A modernidade pode ser vista como a expressão do ‘desencanto do mundo’. Na educação e escola, o conhecimento é produzido com estudos baseados na sociologia, filosofia ou pedagogia, mas sem se importar como a educação no papel da emancipação do individuo e da sociedade. Os avanços que ocorrem nas teorias da aprendizagem partem por paradigmas que não têm sido suficientes para transformar concepções coletivas enraizadas no autoritarismo, no