A sociedade atual
“Ultimamente, a expressão “ inclusão digital ” tem sido frequente nos noticiários brasileiros de jornais, revistas e televisão. As notícias dão conta de que este ou aquele órgão do governo ou instituição opera uma ação de inclusão digital numa certa comunidade. É um movimento da iniciativa de variados níveis dos poderes constituídos, de empresas, organizações não governamentais, associações, igrejas, clubes e outras entidades, destinados a capacitar cidadãos de baixa renda de comunidades urbanas.” (BRITO, 2005)
A cada vez que a tecnologia evolui, uma grande parte da sociedade se torna excluída ao acesso a este mundo. Isso ocorre não apenas pelo fato de as comunidades não possuírem acesso aos computadores nas residências, até porque existem locais onde qualquer pessoa pode, sem custo algum, ter esse acesso, como em bibliotecas públicas. O que ocorre, é que não basta distribuir as máquinas, é preciso ter alguém que aproxime essas pessoas de tais tecnologias, habilitando-as a utilizar esses recursos de modo que estes facilitem as atividades normalmente exercidas pelas pessoas dessas comunidades.
É nesse contexto que surge o movimento de inclusão digital. Ao criar uma cooperativa, é necessário que os cooperados possam, depois que a universidade deixa de atuar, continuar a se organizar utilizando tudo o que foi ensinado. O desafio é que se possa ver no uso dessa nova tecnologia algo realmente útil, que possa melhorar e transformar suas vidas, não apenas profissionalmente, mas perceber que o computador os insere no mundo.
O analfabetismo funcional se mostra como um grande problema, o que acarreta um receio das pessoas digitalmente excluídas de se inserir no contexto tecnológico. É preciso fazer com que essa