A situação fiscal da holanda no séc xvii

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“Se algum crédito é dado, isso se deve à disposição do povo de pagar impostos, e não ao governo, que depende disso quando a disposição acaba, o que seria um suposto crédito do governo também acaba. O exemplo do antigo governo da França mostra que é impossível obrigar o pagamento de impostos pela França quando toda nação está determinada a assumir essa posição.” (PAINE, Thomas. The rights of man. London: J.M. Pent, 1992, p. 87)

Na Idade Moderna, a principal forma de se manter a centralização do Estado era através da cobrança de impostos. Além de manter, ajudava também a fortalecer essa centralização. Quando deixam de existir pequenos governos localizados e passa a existir um Estado central e absoluto, esse Estado vê nessa política tributária uma dinâmica favorável. No século XVII a França é uma monarquia absolutista. Como a nobreza francesa não era obrigada a pagar impostos, para conseguir levantar dinheiro para o governo, a França se empenha na venda de Ofícios Públicos, ou seja, o Estado vendia cargos públicos. Esses cargos normalmente estavam vinculados a um título de nobreza, o que leva ao surgimento de uma Nobreza Togada (aquela que não é nobre pelo nascimento). Isso se torna uma das suas principais fontes de renda do Estado francês nesse período. A isenção da nobreza do pagamento de impostos junto com a institucionalização da cobrança de impostos são alguns dos fatores que levaram o povo a se revoltar no século XVIII, e consequentemente ao fim da monarquia. No século XVII a Holanda passa pelo seu momento de ouro. Após conseguir a independência da Espanha, passa por um grande desenvolvimento tanto comercial quanto cultural e científico. Nesse período também recebeu uma grande leva de imigrantes fugindo de perseguições religiosas de outros países europeus, se tornou o asilo dos perseguidos e exilados europeus. O Estado Holandês é formado a partir da união de Estados protestantes, estados estes onde a política econômica se dava através do comércio

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