A situação dos pobres no início do capitalismo

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A pobreza é algo que sempre esteve presente na história da humanidade. Relatos não faltam no decorrer dessa história que possibilitam a identificação da sua ocorrência, independentemente do povo e período histórico a que nos refiramos. Na Europa, durante o século XIV, um número crescente de pessoas se encontrava numa situação desfavorável (ausência de condições materias: terras e riquezas), sofrendo com as epidemias, desabrigo e miséria generalizada. Até então, a assistência aos “desfavorecidos” ficava a cargo da caridade cristã. No entanto, com esse crescimento no número de “desfavorecidos” se constatou as limitações desse tipo de auxílio, ainda mais diante das tensões sociais que estavam surgindo. Foi então que, em 1388, a monarquia britânica institui a Leis dos Pobres, considerada como uma das primeiras políticas sociais implementadas no mundo. Com o passar do tempo, a Lei dos Pobres foi sofrendo modificações, e os seus “benefícios” eram destinados aos incapacitados ao trabalho. Foi assim que surgiram as Workhouses, numa tentativa de controlar um problema que se agravava na sociedade: a pobreza. Tinham por objetivo reordenar a relação que se havia estabelecido com o homem marginalizado da sociedade, tendo em vista prepará-lo para o sistema produtivo. As pessoas que ingressavam nas Workhouses eram pobres, velhas ou doentes, mulheres grávidas e solteiras desamparadas pelos seus familiares, crianças pobres, órfãs ou bastardas, abandonadas ou inválidas, todas incapazes de sustentar a si próprias. As mulheres eram designadas para os trabalhos domésticos, na cozinha ou na lavanderia. Já os homens eram destinados aos trabalhos árduos, como quebrar pedras, moer grãos com pesados moinhos, triturar ossos para servirem de fertilizantes e rachar madeira. Cada assentamento era dirigido por uma paróquia e as pessoas que moravam dentro desses assentamentos não podiam se deslocar em direção a outros centros. As condições eram precárias e eles tinham uma má alimentação. Ao

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