a sintese neoclassica

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A síntese neoclássica
As definições clássicas e a perspectiva socialista centraram-se, como vimos, no trimônio produção-distribuição-consumo e no binômio produção-distribuição. As diferenças essenciais entre ambas resultaram da ênfase dada a cada um desses termos e, principalmente, ao entendimento dos processos sociais que conduzem à sua articulação.
Cabe assinalar que Ricardo posicionou-se entre as duas abordagens. Antecipando-se ao socialismo marxista, chegou a destacar o binômio produção-distribuição como a razão de ser do estudo sistemático do processo econômico.
Já na transição dos séculos XIX-XX, uma nova linha conceitual seria .proposta por Alfred Marshall, ilustre professor de Economia em Cambridge, responsável pela chamada síntese neoclássica. Em seu Principies of Economics, editado em 1890, Marshall centrou sua atenção na constatação de que o processo econômico visa atender às aspirações humanas e à satisfação de suas necessidades materiais. Deslocou, assim, para conceitos mais abrangentes, como os de riqueza e bem-estar social, as questões cruciais da economia. Os pontos fundamentais dessa abordagem são:
• As necessidades e os desejos humanos são inúmeros e de várias espécies. Apenas em estágios primitivos de civilização são suscetíveis de serem satisfeitos. Na verdade, o homem não civilizado não tem mais necessidades do que o animal, mas à medida que vai progredindo, elas aumentam e se diversificam, ao mesmo tempo em que surgem métodos capazes de satisfazê-las.
• As mudanças nos estágios culturais das sociedades organizadas implicam maior quantidade e diversidade de utilidades. A economia examina a ação individual e social, em seus aspectos mais estritamente ligados à obtenção e ao uso dos elementos materiais do bem-estar. Assim, de um lado, é um estudo da riqueza; e, de outro, e mais importante, uma parte do estudo do homem.
• A economia é o estudo dos homens tal como vivem, agem e pensam nos assuntos ordinários da vida. Mas diz respeito,

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