a revolução não será televisionada

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Quando se fala em Venezuela, Hugo Chávez, bolivarianismo e afins no Brasil, o assunto sempre descamba para uma discussão sobre liberdade de expressão. Folha, Abril, Globo e outros veículos de mídia corporativa bradaram, rosnaram e ameaçaram morder Hugo Chávez desde 1999 quando ele assumiu a presidência do seu país. Chávez teve um papel fundamental no processo que garantiu a democratização dos lucros da exploração de petróleo venezuelano. Ou seja, a grana do petróleo era utilizada para investir em educação (tanto que o analfabetismo foi praticamente erradicado do país), em saúde e nas organizações populares de bairros e vilarejos, chamados de círculos bolivarianos, que serviram para popularizar o poder de decisão, do povo, em relação às políticas que seriam tomadas por todas as esferas de governo. Os círculos bolivarianos organizam assembleias e entidades comunitárias, estimuladas pela revolução, e cuidam de questões internas da comunidade ,de educação popular e de reivindicação junto ao governo.
. A Revolução não será televisionada, além de traçar um perfil do caráter golpista das grandes televisões venezuelanas, que efetivamente protagonizaram junto à burguesia do país um verdadeiro golpe de Estado em abril de 2002, ainda narra o dia-a-dia desse golpe, farsa a farsa, mentira a mentira.
O filme começa com o presidente Chávez discursando contra o neoliberalismo, segue com chamadas jornalísticas em inglês atacando-o e fecha com outra chamada dizendo que "o novo governo da Venezuela vai estabilizar a produção e o comércio de petróleo no país". E nessa toada vai alternando dados a respeito do presidente, do povo pobre que o apoia, com tomadas das televisões venezuelanas pegando pesado com Chávez nos seus noticiários: desde dizer que Chávez tem um relacionamento freudiano com Fidel Castro, até afirmar que o presidente é retardado mental e exigindo que o melhor para a Venezuela seria uma transição sem Chávez. Transição do quê? Dos círculos bolivarianos para o

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