A Revolução Inglesa

A Revolução Inglesa (1649-88)
1. Definição: tormenta revolucionária que abalou o trono inglês e as velhas instituições monárquicas. O processo teve início com a Revolução Puritana
(1649) e completou-se com a Revolução Gloriosa de 1688.
Contexto econômico: a Inglaterra passava por uma série de mudanças que estruturaram as bases para um crescimento industrial, ou seja, o confisco das terras da Igreja católica, formação de monopólios comerciais, aumento da produção agropecuária e desenvolvimento das manufaturas de tecido.
Contexto social: ocorria um fluxo populacional do campo para a cidade, assim como a confluência de interesses entre setores da nobreza
(gentry) e da burguesia inglesa. Além disso, pode-se destacar a presença de diferentes grupos religiosos.
Contexto cultural: havia a influência das ideias defendidas pelos filósofos contratualistas, especialmente de John Locke, considerado por muitos uns dos primeiros pensadores iluministas.
Contexto Político: aconteciam de forma intermitente choques de interesses entre a Câmara dos Comuns e o monarca no que se refere à aprovação de novos impostos e a manutenção de monopólios comerciais. 2. A Revolução Puritana (1642-9): refere-se à guerra civil na Inglaterra envolvendo os partidários da monarquia Stuart e os membros do parlamento liderados pelos puritanos.
Governo de Jaime I (1603-25 - rei da Escócia): dissolveu o parlamento, procurou estabelecer uma monarquia absolutista, perseguiu os puritanos e buscou monopolizar o comércio de tecidos.
Governo de Carlos I (1625-49): mostrou-se adepto do absolutismo fechando o parlamento, criando novos impostos e tentando impor o anglicanismo como religião oficial.
 Petição dos Direitos (1628): documento em que os membros do parlamento exigiam o controle da política financeira e do exército, além de regularidade na convocação do Parlamento.
 Ship Money: imposto destinado a combater a pirataria, o qual passaria a ser pago por toda a nação.
 Rebelião escocesa: contra a tentativa