A revolta das colonias

A revolta das colónias inglesas da América do Norte
No século XVII, a Inglaterra debatia-se com graves questões religiosas que desencadearam uma vaga de emigração com destino à costa da América do Norte. A fixação dos colonos nesta região levou à formação de treze colónias inglesas.
Estas gozavam de alguma autonomia administrativa, mas apresentavam características diferentes ao nível do povoamento, economia e da sociedade. No entanto, existiam factores de união entre elas:

a língua; as tradições políticas; as liberdades individuais; a dependência da coroa britânica; as lutas contra os colonos franceses.

Com o passar dos anos, tornaram-se inevitáveis alguns confrontos dos colonos, numa primeira fase, com os nativos (os Índios) e, mais tarde, com os Franceses, devido ao facto de estes quererem alargar a sua zona de fixação para a região do Canadá o que fazia que os colonos ingleses não se pudessem expandir para oeste.
Na sequência deste último confronto, realizou-se a Guerra dos Sete Anos que oponha a Inglaterra e a França. Desta saiu derrotada a França que entregou a Inglaterra o Canadá em 1763.
A Inglaterra para pagar as dívidas contraídas durante o conflito, decidiu aumentar nas colónias norte - americanas os impostos sobre o chá, o açúcar e o papel selado.
Descontentes com os impostos elevados, com a exclusividade do comércio e com a autoridade da metrópole, os colonos fizeram despertar movimentos de contestação que se fez sentir através de manifestações e boicotes. Esta oposição resultou na abolição de alguns dos impostos, mantendo-se, o do chá.
A 16 de Dezembro de 1773, no porto de Boston, um grupo de colonos, disfarçados de índios, tomaram um navio da Companhia das Índias Orientais carregado de chá e lançaram a carga à água. Em resposta, a Inglaterra enviou as suas tropas para o local e ordenou o encerramento do porto.
Este acontecimento vai levar à Revolução