a revolta da cachaça

693 palavras 3 páginas
HISTÓRIA DO RIO DE JANEIRO COLONIAL
PROFESSOR: ANTÕNIO EDMILSON
ALUNO:ANTÔNIO MÁXIMO DE MEDEIROS DA ROCHA

Quando a Cachaça Revolta

“Olha o Benevides!” - expressão comum na esquina antiga, antes do equívoco de Lúcio Costa, na Barra de reprodução da Brasília do automóvel.

De fato, é bom só andar com trocados. Pegar o 623 com mais do que isso é um risco, embora o Benevides de hoje continue o de sempre, municipal, estadual, federal.

Dispomos hoje de macumbeiros de confiança e da Universal do Reino de Deus que substituiu a maior parte dos cinemas de rua, quase sempre exibidores de filmes pornográficos. Nem o frango com farofa no alguidar na rua do rio nem a sacola do dízimo da percentagem do Macedo guardam correspondência com o donativo eclesiástico da época do Benevides original, Salvador Correia de Sá e Benevides (janeiro de 1660, data de sua terceira posse no governo).

Os corifeus eclesiásticos apresentavam por escrito suas restrições, condenavam qualquer tipo de incursão material nos domínios do Senhor que ferisse o donativo. Não negavam os problemas: epidemias, mortandade de escravos, decadência comercial, rendas em escassez, cofres públicos à míngua – tudo isso Deus estava vendo com olhos muito mais atentos do que os do próprio Benevides.

Também reclamavam os proprietários da Primeira de Março, antiga Rua Direita. Desconfiavam do iptu da época para uma Cidade da Música cujo som não lhes ecoava bem.

Deus, propriedade, só faltavam os militares que andavam com o soldo atrasado e com o uniforme rasgado. Este é um argumento, em geral, convincente e a Câmara não se fez de rogada e concordou com o pedido de Benevides de recorrer ao povo para donativos particulares.

A despeito do que posteriormente se diria, Benevides até então era correto, probo, e à primeira vista basta a lista dos que assinaram à metrópole lusitana, embora ingênuos na boa fé no trato da coisa pública: Braz Sardinha, Felix Barreto, Ascenço Gonçalves Mattoso e Domingos

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